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Dia da Consciência Negra: Refletindo Sobre a Luta e a Valorização da Cultura Afrobrasileira

Dia da Consciência Negra: Refletindo Sobre a Luta e a Valorização da Cultura Afrobrasileira

O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, tem uma importância histórica profunda no Brasil. Sua criação está diretamente relacionada à luta contra o racismo e à valorização da cultura negra, além de ser uma data de reflexão sobre a inserção dos negros na sociedade brasileira e o legado da escravidão.

A escolha do dia 20 de novembro remonta à morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, que lutou bravamente pela liberdade dos negros escravizados. Zumbi foi morto em 1695 pelas forças coloniais portuguesas, mas sua memória e seu legado de resistência permanecem vivos como símbolos da luta pela liberdade e dignidade do povo negro.

A data foi estabelecida oficialmente pela Lei nº 10.639, sancionada em 2003, que tornou obrigatório o ensino da História da África e da Cultura Afro-brasileira nas escolas de todo o país. Porém, a ideia de celebrar o Dia da Consciência Negra já havia sido proposta antes, principalmente no contexto do movimento negro que ganhou força nas décadas de 1970 e 1980. Organizações como o Movimento Negro Unificado (MNU) reivindicaram o reconhecimento da importância da cultura africana e das contribuições dos negros para a construção da sociedade brasileira.

A celebração do Dia da Consciência Negra busca promover um espaço de reflexão sobre as desigualdades raciais ainda presentes no Brasil, além de reafirmar a importância da valorização da cultura e história negra. A data é um convite à população em geral para o reconhecimento das dificuldades enfrentadas pelos negros e para o combate às discriminações e desigualdades sociais.

Texto escrito pela a Professora Daniele Andrade Santos

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