Em reportagens da Globo e da CNN, alunos dos Colégios Santa Amália aprovam volta às aulas presenciais com segurança
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+ Ler maisA Comunicação Não Violenta (CNV) e a Justiça Restaurativa (JR) são abordagens complementares que, quando aplicadas no ambiente escolar, têm o potencial de transformar a dinâmica de convivência, promover a empatia e resolver conflitos de maneira pacífica e construtiva.
Desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg, a Comunicação Não Violenta (CNV) é uma abordagem que visa promover a empatia, a compreensão e a cooperação. É baseada em quatro componentes fundamentais: a Observação – observar a situação de maneira objetiva, sem fazer julgamentos ou críticas; os Sentimentos – expressar como nos sentimos em relação ao que observamos; as Necessidades – identificar as necessidades ou valores subjacentes aos nossos sentimentos, de forma honesta e os Pedidos – fazer pedidos claros e concretos que possam melhorar a situação.
No que se refere à Justiça Restaurativa trata-se de uma abordagem que busca reparar o dano causado e restaurar as relações afetadas por um conflito. Em vez de focar na punição, enfatiza a responsabilização, a compreensão e o diálogo. Tem como fundamentais os seguintes princípios: a Responsabilização – encorajar os indivíduos a reconhecerem e assumirem a responsabilidade por suas ações e pelos impactos causados; a Reparação do Dano – focar na reparação do dano causado, permitindo que os envolvidos contribuam para a solução do problema e a recuperação das vítimas, e por último utilizar o Diálogo e a Mediação para facilitar a compreensão mútua e a resolução do conflito.
A integração da Comunicação Não Violenta e da Justiça Restaurativa no ambiente escolar pode trazer inúmeros benefícios, tais como a redução de conflitos, a melhoria do clima escolar e o fortalecimento das relações entre alunos, professores e funcionários. Para tanto, são necessárias algumas práticas: a utilização de círculos de diálogo para abordar problemas de convivência, promover a empatia e fortalecer os laços comunitários; a formação de professores, funcionários e alunos para atuarem como facilitadores em processos de mediação e círculos de diálogo; o desenvolvimento de políticas e procedimentos que integrem a CNV e a Justiça Restaurativa como parte do código de conduta escolar; bem como o envolvimento de pais e membros da comunidade no processo, criando uma rede de apoio e promovendo a coesão social.
Sendo assim, pode-se dizer que ambas as práticas priorizam a comunicação clara, o respeito mútuo e a restauração das relações, criando um ambiente mais harmonioso e inclusivo, onde todos se sentem valorizados e respeitados. Esses esforços não apenas melhoram a convivência diária mas também preparam os alunos para serem cidadãos mais empáticos e responsáveis no futuro.
Maria Zélia Dias Miceli
Gestora do Colégio Santa Amália e da Maple Bear Tatuapé
Gerente Executiva- Eixo Educação- Liga Solidária
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