14º. ICLOC – a importância da diversidade!

 Aprender com as experiências dos outros e compartilhar boas práticas ajudam a conquistar relações interpessoais de qualidade, um trabalho em conjunto e de forma colaborativa promove resultados positivos em cadeia

            Quando falamos de boas práticas, vai muito além de passar ensinamento, é quando passamos uma experiência, uma abordagem que já foi comprovada, sendo que a implantação dessa prática melhora a vida das pessoas de alguma forma. Isso visa melhorar os resultados, para que eles sejam consistentes e confiáveis. Quando se tem um colega que compartilha uma boa prática, significa que se pode ajustar aquilo a nossa realidade.

            E por falar em compartilhar boas práticas, objetivo maior do ICLOC – Instituto Cultural Lourenço Castanho em parceria com o Instituto Lumiar, realizou, esse ano, sua 14ª. edição. Como não poderia faltar o cenário educacional brasileiro ganhou mais uma vez destaque, reuniu profissionais da área da educação de diversos segmentos, promoveu debates e vivências para avanços na educação brasileira.

            Foi estabelecida uma estrutura de apresentações divididas por seções, tornando mais fácil para os participantes escolherem os temas que mais os interessavam. Isso permitiu um aproveitamento mais personalizado e direcionado das palestras e debates. Ou seja, em uma parte teremos, por exemplo, trabalhos ligados à educação, em outra, trabalhos ligados à aprendizagem por projetos, e assim consecutivamente.

            A diversidade de temas e abordagens foi um dos pontos altos do congresso, que, como sempre, se destacou como uma plataforma promovendo debates saudáveis e construtivos, fundamentados em vivências práticas. A ênfase recaiu sobre como a educação pode avançar para aprimorar a qualidade do ensino no Brasil, especialmente considerando as desigualdades que impactam diretamente a área educacional.

            O congresso recebeu um expressivo número de inscrições, somando 730 projetos provenientes de escolas públicas e instituições particulares de ensino, sendo 52 ações apresentadas pelo Colégio Santa Amália – Saúde e Maple Bear – Tatuapé, bem como Programas Sociais da Liga Solidária. Tais apresentações, ao longo do evento, proporcionaram uma rica troca de experiências e ideias entre os profissionais da educação. A diversidade das instituições participantes refletiu a amplitude do cenário educacional brasileiro e contribuiu para construção de um panorama completo e enriquecedor.

            A Educação Infantil ocupou um espaço de destaque, nesse congresso, visto que a formação das crianças nos primeiros anos de vida é crucial para o desenvolvimento futuro. Metodologias inovadoras, estratégias de aprendizagem por projetos e abordagens voltadas para a inclusão também teve espaço garantido nas discussões, debates e vivências

            Segundo, Sylvia Figueiredo Gouvêa, sócia-fundadora do ICLOC, as desigualdades do país se refletem na educação, por isso o congresso apresenta metodologias que podem ser utilizadas por todos. Ressaltou também a importância do evento como um fórum para compartilhar práticas eficazes e promover a disseminação de metodologias que podem ser adotadas por todos os profissionais da educação. Uma oportunidade imperdível para educadores, especialmente os que atuam na educação infantil, enriquecerem seus conhecimentos, compartilharem suas experiências e estabelecerem conexões valiosas com outros profissionais do setor.

            Portanto, o 14º Congresso ICLOC – Práticas na Sala de Aula surge como um catalisador de inovação e transformação na educação, inspirando profissionais a adotarem práticas pedagógicas mais eficazes e alinhadas com as necessidades e desafios contemporâneos.

            Como máxima, o pensamento do educador e jornalista Alexandre Sayad, em sua palestra de encerramento: “participar do ICLOC é mais do que especial, já que o congresso é uma referência de educação no Brasil, por ser antes de tudo um evento de troca de práticas. É uma troca de conhecimentos muito grande, um congresso que fala com o professor que está em sala de aula é fantástico, pois muitas vezes, em congressos, você fala com gestor, com formador de políticas públicas, com diretor de escola, mas aqui conversamos com o professor, e isso faz toda a diferença”.

Texto por: Maria Zélia Dias Miceli – Gestora Colégios Santa Amália /Saúde e Maple Bear /Tatuapé – Gerente Executiva-Eixo Educação Liga Solidária

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