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+ Ler maisMais do que uma data celebrada anualmente, o dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, deve servir de lembrete da resistência, história e importância da identidade do povo negro como forma de buscar uma sociedade livre de toda forma de discriminação e opressão. E para essa construção, é necessário descontruirmos costumes da nossa sociedade, com a consciência de que pequenos atos podem estar carregados de racismo estrutural que são reproduzidos sem, muitas vezes, nem nos darmos conta.
Isso porque os mais de 300 anos marcados pela escravidão no Brasil deixaram marcas que não se apagam facilmente e refletem em costumes e falas racistas e ofensivas. Pensando nisso, reunimos algumas expressões com origens racistas para excluirmos do nosso vocabulário. Vamos juntos repensar e ter consciência durante o ano inteiro?
Essa expressão se refere a uma situação negativa, mas associar a cor “preta” a algo desagradável ou difícil é um dos reflexos do racismo em nossa sociedade. Vamos trocar por “A coisa tá ruim”? Afinal, como canta o rapper Ricon Sapiência, o certo é que se a coisa tá preta, a coisa tá boa! O mesmo raciocínio serve para “serviço de preto” que se refere de uma forma racista a serviços mal feitos ou desagradáveis, “lista negra”, que pode ser substituída por “lista má” ou “mercado negro”, que deve ser referido como “mercado clandestino”. Não devemos usar “preto” e “negro” como adjetivos negativos.
Em uma situação semelhante à anterior, o uso da palavra “branca” na expressão é usada para suavizar algo negativo e remeter a algo bom e inocente. Podemos substituir por “inveja boa”.
O significado real desta palavra é “tornar negro”, então por que ela sempre está condicionada a contextos pejorativos? Ao nos referirmos a casos de falar mal ou caluniar alguém, há palavras mais adequadas como por exemplo, “difamar” e “menosprezar”.
Cabelo ruim, cabelo duro, Bombril e piaçava são alguns dos termos racistas usados para se referir a um cabelo não liso. Mas não é verdade que existe um cabelo ruim e feio e um cabelo bom e bonito. Essas são ideias que prejudicam a autoestima de mulheres e homens negros e estabelece, erroneamente, padrões de beleza impostos. O termo correto é simplesmente cabelo crespo, com toda diversidade de formas e espessuras de fios possíveis e toda a beleza que eles carregam. Afinal, ruim mesmo é o racismo.
Você com certeza já ouviu essa expressão para se referir aquele lápis de cor bege e rosada, não é mesmo? Esse é um termo muito presente inclusive entre as crianças, mas dá a ideia de que existe uma única “cor de pele” padrão e exclui as diversas tonalidades negras. A mesma lógica aparece em expressões como “negro de traços finos” e “beleza exótica”, que colocam qualquer estética não branca como incomum, serve para estereotipar negros e ignora a diversidade de cores, raças e traços. Vamos pensar nisso?
Usada de forma errada como um elogio, essa expressão além de associar a cor negra como algo pecaminoso, sexualiza principalmente as mulheres negras e se associa ao imaginário dessas mulheres como uma figura sensualizada. Sendo assim, devemos sempre repensar essa imagem que além de racista está carregado de machismo e não devemos usar essa expressão. Expressões como “Não sou suas negas” também devem ser tiradas do vocabulário pois também remetem ao desrespeito com mulheres negras, que eram vistas como mercadorias e objeto de desejo sexual no período de escravidão.
Este é o nome de uma música que satirizava a obrigatoriedade imposta às escolas de samba durante o período de ditadura. Mas apesar do contexto histórico, a expressão “Samba do crioulo doido” é usada para se referir a situações confusas e bagunçadas e reafirma a discriminação aos negros. Devemos trocar por “trapalhada” ou “bagunça”.
Essa palavra é usada para se referir ao mal cheiro, mas uma informação importante é a de que “Inhaca” na verdade, é o nome de uma Ilha de Maputo, em Moçambique, país africano de onde vieram muitas pessoas escravizadas no Brasil. A expressão é racista por associar, de forma errada, o negro a um forte odor e por isso não deve ser usada.
Usada para se referir a empregadas que trabalham em residências, a palavra tem origem na época da escravidão, quando os negros eram vistos como animais selvagens e as escravas que trabalhavam dentro de casa eram consideradas “domesticadas” para tal serviço.
Essa é uma daquelas expressões que podem parecer inofensivas, mas sua origem também vem da época da escravidão e, portanto, é um termo racista e carregado de ofensa. Isso porque esse era o nome dado aos escravos que tinham a função de segurar coisas para seus “donos” e não podiam fazer barulho durante a tarefa. Devemos substituir a forma que chamamos o móvel conhecido por esse nome por mesa de cabeceira.
* Matéria realizada e parceria com a Liga Solidária. O Colégio Santa Amália é uma das unidades mantenedoras da instituição, contribuindo com mais de 13 mil pessoas.
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