Especial ex-alunos: Carolina Rodrigues, ex-aluna do Colégio, conta sua trajetória e lições aprendidas
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+ Ler maisAs crianças são o nosso espelho para o futuro. E por isso, é essencial explicar a elas conceitos importantes como respeito e amor ao próximo. O dia 21 de março é o “Dia Do Combate à Discriminação Racial”. Vamos ensinar nossas crianças o porquê desta data e tudo o que ela representa?
O Dia Internacional contra a Discriminação Racial foi determinado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em referência ao massacre à manifestantes que protestavam contra a segregação racial em Sharpeville, bairro localizado na cidade de Joanesburgo, na África do Sul, em 21 de março de 1960.
Com essa origem trágica e páginas de histórias de luta que continuam presentes e necessárias, mesmo 60 anos depois, a data não é uma celebração, mas um convite para refletir sobre a igualdade racial e a importância da luta contra o racismo.
Por isso,indicamos alguns títulos de livros infantis e infanto-juvenis que abordam questões raciais para apresentar às crianças. As obras, que podem ser lidas em sala de aula ou em família, nos lembram que o mundo tem várias cores e raças e que com o respeito em prática, ele se torna um melhor lugar para todos.
Autor: Emicida
Editora: Companhia das Letrinhas Ano: 2018
Sinopse: Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura das frutinhas sabor acalanto/ Fez a criança sozinha alcançar a conclusão/ Papai que bom, porque eu sou pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos artistas brasileiros mais influentes da atualidade cria seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulharmos de quem somos — desde criança e para sempre.
Autora: bell hooks
Editora: Boitatá Ano: 2018
Sinopse: Publicado originalmente em 1999 em forma de poema rimado e ilustrado, esta delicada obra chega ao país pelo selo Boitatá, apresentando às meninas brasileiras diferentes penteados e cortes de cabelo de forma positiva, alegre e elogiosa. Um livro para ser lido em voz alta, indicado para crianças a partir de três anos de idade – e também mães, irmãs, tias e avós – se orgulharem de quem são e de seu cabelo ‘macio como algodão’ e ‘gostoso de brincar’. Hoje em dia, é sabido que incontáveis mulheres, incluindo meninas muito novas, sofrem tentando se encaixar em padrões inalcançáveis de beleza, de problemas que podem incluir desde questões de insegurança e baixa autoestima até distúrbios mais sérios, como anorexia, depressão e mesmo tentativas de mutilação ou suicídio. Para as garotas negras, o peso pode ser ainda maior pela falta de representatividade na mídia e na cultura popular e pelo excesso de referências eurocêntricas, de pele clara e cabelos lisos. Nesse sentido, ‘Meu crespo é de rainha’ é um livro que enaltece a beleza dos fenótipos negros, exaltando penteados e texturas afro, serve de referência à garota que se vê ali representada e admirada.
Autor: Fabrizio Silei
Editora: Edições SM Ano: 2011
Sinopse: Um senhor leva o neto para conhecer o Museu Ford, em Detroit, com a intenção de mostrar ao menino um velho ônibus em exposição, dentro do qual o avô testemunhou uma das cenas mais extraordinárias de sua vida. Esse é o pretexto para o avô rememorar a história da segregação racial no sul dos Estados Unidos. Sentado novamente ali, onde esteve em 1955, ele se emociona ao contar a história de Rosa Parks, uma mulher negra como eles, que desafiou a ordem preestabelecida quando se recusou a ceder seu assento a um homem branco. E mais: mostra ao neto como o gesto corajoso daquela mulher frágil ajudou a mudar o rumo da história.
Autor: Rodrigo França
Editora: Nova Fronteira Ano: 2020
Sinopse: Em um minúsculo planeta, vive o Pequeno Príncipe Preto. Além dele, existe apenas uma árvore Baobá, sua única companheira. Quando chegam as ventanias, o menino viaja por diferentes planetas, espalhando o amor e a empatia. O texto é originalmente uma peça infantil que já rodou o país inteiro. Agora, Rodrigo França traz essa delicada história no formato de conto, presenteando o jovem leitor com uma narrativa que fala da importância de valorizarmos quem somos e de onde viemos – além de nos mostrar a força de termos laços de carinho e afeto. Afinal, como diz o Pequeno Príncipe Preto, juntos e juntas todos ganhamos.
Autor: Allan da Rosa
Editora: Nós Ano: 2017
Sinopse: Zumbi é um tipo de monstro fedorento caindo aos pedaços ou um guerreiro pensante que mora nos vãos da terra? Dúvidas sobre seu corpo e sua história borbulham na cabeça do menino Candê, que mergulha nos detalhes da africanidade que leva nos poros, cabelos e passos.
Junto com seu Tio Prabin, sua Mãe Manta e sua Vó Cota Irene, entre outros personagens inusitados que frequentam botecos e encruzilhadas de seu bairro periférico, neste livro colhemos cacos e cantos da história do Brasil, e abrimos horizontes sobre paternidade e as contradições entre celebrar e lamentar a Morte.
“Zumbi assombra quem? ” é o caminho do aprendizado de Candê sobre as lutas, brinquedos e mistérios de ancestrais quilombolas, descobrindo aventuras antigas que se misturam ao cotidiano de casa e da escola, e à liberdade da rua, entre pipas soltas e esquinas respingadas de sangue. Pelos seus olhos de menino surgem os mistérios, alegrias e medos de Zumbi ao lidar com perguntas que desafiam seu povo há séculos
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