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+ Ler maisHistória e tecnologia trazem-nos uma nova forma de revolução: a digital. Iniciou-se com computadores pessoais, para depois passar para a comunicação digital, como telefones celulares. Agora, a próxima revolução está acontecendo no campo de bens manufaturados, com a expansão da possibilidade de fabricação digital.
O modelo de educação onde o estudante apenas ouve o professor e copia o conteúdo, cada vez mais fica obsoleto. Para dinamizar a aula e ampliar as possibilidades de aquisição de conhecimento, algumas instituições de ensino vêm implementando, gradualmente, esta metodologia em todo o Brasil, são os Laboratórios Makers a última palavra no que se refere ao aprendizado de ciência e tecnologia no ambiente escolar em qualquer nível.
Laboratórios Makers são espaços montados dentro de escolas, compartilhados e voltados para que os alunos transformem a teoria em prática. Onde criações e ideias podem ser construídas de forma rápida e barata. Podem ser brinquedos, robôs, aplicativos, enfim, tudo que for da vontade desses alunos. Sendo este ambiente destinado a dar suporte a estas realizações.
Essas práticas contribuem para a formação de cidadãos críticos e, por isso, têm ganhado notoriedade em espaços escolares.
É importante que os Laboratórios Makers sejam focados nos alunos, e não em máquinas, para assim proporcionar uma possibilidade de aprendizado abrangente e inovadora. Muito se fala sobre essas metodologias, que colocam o estudante como protagonista de sua aprendizagem, e a cultura maker está perfeitamente alinhada com este conceito.
Nesse contexto, o Colégio Santa Amália por meio da aplicação de metodologias ativas, faz uso de uma estratégia didático-pedagógica, baseada em projetos, que têm por objetivo incentivar os estudantes a aprenderem de forma autônoma e participativa, por meio de problemas e situações reais.
Sendo assim, a educação maker, já aplicada no Colégio Santa Amália, aparece como uma prática que favorece a formação dos estudantes na construção do conhecimento, no desenvolvimento de habilidades e a formação de atitudes e valores, estimulando a pesquisa, as práticas argumentativas, o trabalho em equipe e a socialização, entre outras habilidades. São práticas que possibilitam aos estudantes o desenvolvimento das competências e pilares da educação.
Portanto, os Laboratórios Makers não são apenas uma questão de máquinas e tecnologia, mas também de mudança de mentalidade e de comportamentos. Para que isso ocorra, é necessário que a cultura escolar seja modificada e a proposta pedagógica esteja alinhada com essa nova metodologia para estimular aprendizagem; incentivar a investigação; aumentar a colaboração; desenvolver habilidades técnicas e, finalmente, levar ao aprimoramento de competências socioemocionais.
Texto por: Maria Zélia Dias Miceli. Gestora Colégios Santa Amália e Gerente Executiva/Eixo Educação – Liga Solidaria.
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